"O Capeta é um sujeito arteiro e não se cansa até pregar uma boa peça.
Num certo dia, ele estava bastante inspirado, queria fazer algo realmente maldoso. Vasculhando seu baú de travessuras, encontrou um pedaço de cinismo. Resto de esculhambação alheia. Aquela sobra de safadeza, um tanto de piriguetagem e outro tanto de chatisse.
Como deu pra ver, não era muita coisa, mas já era alguma coisa. Modelou direito, deu uns contornos interessantes. Botou pra assar. Depois de um tempo, ele tira do forno. E fica contente com seu novo brinquedinho.
Depois de ensinar uns truques pra se dar bem na vida, ele dá o trabalho como concluído e fala:
- Chris, agora vai lá pra cima e esculhamba com o mundo. \o/
Ela rebola duas vezes, tira onda com o cão e dá no pé antes que ele se empolgue com a brincadeira. Kkkkkkkkkkkkkkk
É, até o cão sofre com seus brinquedinhos!!!
domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 27 de março de 2010
Nesse marzaum de sonhos...
A gente vai se afogando a cada dia... com toda felicidade sempre chegando (um futuro incerto) ou intensificando todas as formas que a gente parece encontrar para sabotar a nós mesmos.
Ôooooo esse marzaum de sonhos... tu podias apenas nos afogar nos sonhos bons, não??
Mas apenas com sonhos bons a gente demora muito pra ficar mais fortes... Contudo, acho que preferiria não precisar ficar forte. Ficar forte significa conseguir aguentar mais os sofrimentos... as tristezas, os medos... se for assim, talvez o adjetivo fraco sem tudo isso traria mais tranquilidade et talvez uma felicidade que não necessitasse dessas tantas forças que existem por aí!!
Ôooooo esse marzaum de sonhos... tu podias apenas nos afogar nos sonhos bons, não??
Mas apenas com sonhos bons a gente demora muito pra ficar mais fortes... Contudo, acho que preferiria não precisar ficar forte. Ficar forte significa conseguir aguentar mais os sofrimentos... as tristezas, os medos... se for assim, talvez o adjetivo fraco sem tudo isso traria mais tranquilidade et talvez uma felicidade que não necessitasse dessas tantas forças que existem por aí!!
sábado, 21 de novembro de 2009
Aos Que Virão Depois De Nós
I
Eu vivo em tempos sombrios.
Uma linguagem sem malícia é sinal de estupidez,
uma testa sem rugas é sinal de indiferença.
Aquele que ainda ri é porque ainda não recebeu a terrível notícia.
Que tempos são esses, quando falar sobre flores é quase um crime.
Pois significa silenciar sobre tanta injustiça?
Aquele que cruza tranqüilamente a rua
já está então inacessível aos amigos
que se encontram necessitados?
É verdade: eu ainda ganho o bastante para viver.
Mas acreditem: é por acaso.
Nada do que eu faço
Dá-me o direito de comer quando eu tenho fome.
Por acaso estou sendo poupado.
(Se a minha sorte me deixa estou perdido!)
Dizem-me: come e bebe!
Fica feliz por teres o que tens!
Mas como é que posso comer e beber,
se a comida que eu como, eu tiro de quem tem fome?
se o copo de água que eu bebo, faz falta aquem tem sede?
Mas apesar disso, eu continuo comendo e bebendo.
Eu queria ser um sábio.
Nos livros antigos está escrito o que é a sabedoria:
Manter-se afastado dos problemas do mundo
e sem medo passar o tempo que se tem para viver na terra;
Seguir seu caminho sem violência,
pagar o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, mas esquecê-los.
Sabedoria é isso!
Mas eu não consigo agir assim.
É verdade, eu vivo em tempos sombrios!
II
Eu vim para a cidade no tempo da desordem,
quando a fome reinava.
Eu vim para o convívio dos homens
no tempo da revolta e me revoltei ao lado deles.
Assim se passou o tempo que me foi dado viver sobre a terra.
Eu comi o meu pão no meio das batalhas,
deitei-me entre os assassinos para dormir,
Fiz amor sem muita atenção
e não tive paciência com a natureza.
Assim se passou o tempoque me foi dado viver sobre a terra.
III
Vocês, que vão emergir das onda
sem que nós perecemos, pensem,
quando falarem das nossas fraquezas,
nos tempos sombrios de que vocês tiveram a sorte de escapar.
Nós existíamos através da luta de classes,
mudando mais seguidamente de países que desapatos,
desesperados!
quando só havia injustiça e não havia revolta.
Nós sabemos:
o ódio contra a baixeza
também endurece os rostos!
A cólera contra a injustiça faz a voz ficar rouca!
Infelizmente, nós,
que queríamos preparar o caminho para a amizade,
não pudemos ser,
nós mesmos, bons amigos.
Mas vocês,
quando chegar o tempo em que o homem seja amigo do homem,
pensem em nós com um pouco de compreensão.
Bertolt Brecht
terça-feira, 20 de outubro de 2009
cacau com jabuticaba
quand vc chora, eu fico triste... quando vc está alegre, fico feliz... quando teu encanto se espalha como as cores, me sinto como uma estrelha a brilhar no céu...
vem brilhar comigo??
vem brilhar comigo??
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Trilhas
Vivo cada segundo como o último instante
Faço das minhas palavras vivas melodias
Em tempos de flagelações,
Nestes tempos de falsos sim, como o não
Faço canções nestas duras trilhas
Lembro de cada simbologia
Na fase de minha vida cortada
Faço do pouco que tenho maravilhas,
Da dor da perda que ainda me arruína
A esperança teimosa que me reanima
Fazendo do pouco uma emoção
De tantos amores, de tantas paixões
Faço da vida o último momento
Nas visíveis e invisíveis trilhas doídas
Nego as falsas lembranças adquiridas
Se aos pouco vejo o que sobrou
No mundo que falei
Vejo o que sobrará desta tempestade
Na frente dos passos que dou na saudade
Amada, odiada, unida e dividida
Na frente das trilhas mal sinalizadas
Perdido eu me acho nas terras tão altas
Fiz de meu sofrimento um novo ar
Respiro atencioso no rosto que há
Mirando os passos que dou nestas trilhas
Faço vida meu eterno amar
Se canto a dor
Se canto a agonia
canto na terra ou no mar
Fazem parte de minha trilha
Sou tão a favor dos toques humanos
Se eu faço dos versos a minha armadura
Me defendo como um gladiador
Abrir mil estradas no meio da trilha
Repartir o que não era tão pormenor
Sinto um estrago silencio sem cor
Busco em cada segundo da vida
Um instante alegre do fruto sabor
Já faço de muito que haveria
Tento aos poucos andar sem tremor
Lembranças que ficam no rosto da vista
Elas eu sinto que são navalhas
Do pouco que sei, do muito que ficou
Procuro algo que me valha
No instante presente da vida amiga
Segundos baleados na amada trilha
Faço dos sonhos também armaduras
Como já fiz com as minhas palavras
Nas veias abertas de muitas feridas
Revejo meus dias, grito sem pavor
Meus dias serão os últimos dias
Presto-me a perceber assim eu sou
Amar mais do que amei
Apaixonar-me mais do que me apaixonei
Lutar como nunca lutei
Revoltar-me com mais intensidade
Caso chegue a lugar nenhum....
Um horizonte enorme continuará a me guiar.
Vivo cada segundo como o último instante
Faço das minhas palavras vivas melodias
Em tempos de flagelações,
Nestes tempos de falsos sim, como o não
Faço canções nestas duras trilhas
Lembro de cada simbologia
Na fase de minha vida cortada
Faço do pouco que tenho maravilhas,
Da dor da perda que ainda me arruína
A esperança teimosa que me reanima
Fazendo do pouco uma emoção
De tantos amores, de tantas paixões
Faço da vida o último momento
Nas visíveis e invisíveis trilhas doídas
Nego as falsas lembranças adquiridas
Se aos pouco vejo o que sobrou
No mundo que falei
Vejo o que sobrará desta tempestade
Na frente dos passos que dou na saudade
Amada, odiada, unida e dividida
Na frente das trilhas mal sinalizadas
Perdido eu me acho nas terras tão altas
Fiz de meu sofrimento um novo ar
Respiro atencioso no rosto que há
Mirando os passos que dou nestas trilhas
Faço vida meu eterno amar
Se canto a dor
Se canto a agonia
canto na terra ou no mar
Fazem parte de minha trilha
Sou tão a favor dos toques humanos
Se eu faço dos versos a minha armadura
Me defendo como um gladiador
Abrir mil estradas no meio da trilha
Repartir o que não era tão pormenor
Sinto um estrago silencio sem cor
Busco em cada segundo da vida
Um instante alegre do fruto sabor
Já faço de muito que haveria
Tento aos poucos andar sem tremor
Lembranças que ficam no rosto da vista
Elas eu sinto que são navalhas
Do pouco que sei, do muito que ficou
Procuro algo que me valha
No instante presente da vida amiga
Segundos baleados na amada trilha
Faço dos sonhos também armaduras
Como já fiz com as minhas palavras
Nas veias abertas de muitas feridas
Revejo meus dias, grito sem pavor
Meus dias serão os últimos dias
Presto-me a perceber assim eu sou
Amar mais do que amei
Apaixonar-me mais do que me apaixonei
Lutar como nunca lutei
Revoltar-me com mais intensidade
Caso chegue a lugar nenhum....
Um horizonte enorme continuará a me guiar.
sábado, 10 de outubro de 2009
De manhã cedo
A correnteza da vida.
Essa parida por gente brilhante,
que sacode a poeira,
que enche seu pulmão de certezas,
que enfrenta canhões.
Diz para ti mesmo:
“Minha sina é jamais desistir”
A vida como ela é.
A vida ela é assim.
Dura!
Difícil aceitar
e por isso mesmo não se aceita;
se enfrenta
Nem de longe acomodar.
Repelir qualquer ruído que te fira,
que arranca as pétalas,
o aroma e o deixa apenas os espinhos.
Difícil de não se encantarcom bravuras,
com vidas carregadas de fartos.
Mas docemente seguindo firme,
agredindo a covardia,
combatendo o medo, cantando o horizonte.(....)
"Do amigo poeta Claudio"
A correnteza da vida.
Essa parida por gente brilhante,
que sacode a poeira,
que enche seu pulmão de certezas,
que enfrenta canhões.
Diz para ti mesmo:
“Minha sina é jamais desistir”
A vida como ela é.
A vida ela é assim.
Dura!
Difícil aceitar
e por isso mesmo não se aceita;
se enfrenta
Nem de longe acomodar.
Repelir qualquer ruído que te fira,
que arranca as pétalas,
o aroma e o deixa apenas os espinhos.
Difícil de não se encantarcom bravuras,
com vidas carregadas de fartos.
Mas docemente seguindo firme,
agredindo a covardia,
combatendo o medo, cantando o horizonte.(....)
"Do amigo poeta Claudio"
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